Não dê doces para seu filho antes de ler isto!

Nos últimos 10 anos, algo perturbador tem acontecido com o desenvolvimento das crianças:

• Aumento de 78% nos diagnósticos de dificuldades de aprendizagem

• Queda de 65% na capacidade de concentração

• 300% de aumento nos casos de ansiedade infantil

• Aumento de 400% na obesidade entre crianças de 6 a 11 anos

• Crescimento alarmante de problemas comportamentais

E o principal culpado?

Uma substância que seu filho consome todos os dias — com a sua permissão... E que, segundo o Dr. Robert Lustig, endocrinologista pediátrico da Universidade da Califórnia, pode ter efeitos tão nocivos quanto o de drogas pesadas.

Estou falando de que? Do AÇÚCAR!

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde crianças não deveriam consumir mais do que 15g de açúcar refinado por dia.

O problema?

Se seu filho comer apenas 2 bolachinhas recheadas, tomar uma caixinha de suco de 200ml dessas de supermercado, ou beliscar 4 ou 5 balinhas, ele já ultrapassou (e muito!) esse limite diário recomendado, E os efeitos, tanto no curto quanto no longo prazo, podem ser devastadores.

🍼 Alimentação saudável para bebês: o que diz o Guia Alimentar do Ministério da Saúde?

Cuidar da alimentação nos primeiros anos de vida é uma das formas mais bonitas (e importantes!) de demonstrar amor e carinho por uma criança. E o Ministério da Saúde sabe disso — tanto que publicou o Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de 2 Anos, um material essencial para quem quer oferecer o melhor desde os primeiros dias.

De acordo com o Guia, a base de uma alimentação saudável começa com o aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de idade. Isso significa: nada de água, chás, sucos ou qualquer outro tipo de alimento — só o leite materno, que é completo e perfeito para essa fase. A partir dos 6 meses, o bebê já pode começar a explorar novos sabores com alimentos in natura ou minimamente processados, sem deixar de mamar.

E aqui vai um ponto importante (e que costuma causar dúvidas): nada de açúcar até os 2 anos de idade! Isso inclui todos os tipos — açúcar branco, mascavo, demerara, açúcar de coco, mel, melado, rapadura... e também todos aqueles alimentos que contêm açúcar “escondido”, como bolos, biscoitos, doces, geleias e até alguns mingaus prontos.

Além disso, o Guia alerta sobre os alimentos ultraprocessados. Sabe aqueles produtos com embalagens coloridas, cheias de personagens infantis e que prometem energia e diversão? Pois é, muitos deles — como achocolatados, iogurtes com sabor, gelatinas, cereais matinais e guloseimas em geral — são cheios de açúcar e aditivos. Apesar da aparência “fofa”, não são saudáveis para crianças pequenas.

O ideal é sempre apostar na comida de verdade, preparada com carinho em casa. Alimentos frescos, naturais e simples são os que realmente nutrem e ajudam no desenvolvimento saudável do seu bebê.

Dar um docinho parece inofensivo, mas quando se trata de crianças pequenas, especialmente menores de 2 anos, o ideal é evitar totalmente. E não é só por causa das cáries!

Aqui vão os principais motivos:

🍭 Desenvolvimento do paladar:
Os primeiros anos de vida são fundamentais para formar o gosto da criança. Se ela já começa com muito doce, vai preferir sempre alimentos açucarados e rejeitar frutas, legumes e outros sabores naturais.

🦷 Saúde bucal:
O açúcar é um prato cheio pra bactérias que causam cáries, mesmo quando a criança ainda tem poucos dentinhos.

⚖️ Risco de obesidade e doenças crônicas:
O consumo precoce de açúcar está associado ao aumento do risco de obesidade, diabetes tipo 2, hipertensão e outras doenças, que antes só apareciam na vida adulta, mas agora estão surgindo em crianças cada vez mais novas.

🥣 Pouco nutritivo:
Doces e alimentos açucarados geralmente têm muitas calorias e quase nenhum nutriente. Eles "ocupam espaço" no estômago da criança, tirando a fome de alimentos que realmente nutrem e ajudam no crescimento.

🎯 Hábito difícil de mudar depois:
Quanto mais cedo a criança se acostuma com o doce, mais difícil será tirar esse hábito depois. A introdução precoce aumenta a chance de ela se tornar um adulto que consome açúcar em excesso

No fim das contas, oferecer uma alimentação adequada nos primeiros anos é um investimento de amor, saúde e bem-estar para a vida toda. ❤️